segunda-feira, 25 de maio de 2020

Diversidade Cultural no Brasil

Diversidade Cultural no Brasil

A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território, apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas regiões.

Os principais disseminadores da cultura brasileira são os colonizadores europeus, a população indígena e os escravos africanos. Posteriormente, os imigrantes italianos, japoneses, alemães, poloneses, árabes, entre outros, contribuíram para a pluralidade cultural do Brasil.

Nesse contexto, alguns aspectos culturais das regiões brasileiras serão abordados.

Região Nordeste

Entre as manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi, maracatu, caboclinhos, carnaval, ciranda, coco, terno de zabumba, marujada, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. Algumas manifestações religiosas são a festa de Iemanjá e a lavagem das escadarias do Bonfim. A literatura de Cordel é outro elemento forte da cultura nordestina. O artesanato é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol, peixes, frutos do mar, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, cururu, feijão-verde, canjica, arroz-doce, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde, pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, entre tantos outros.

Festa do Nosso Senhor do Bonfim, Salvador, Bahia.*1

Região Norte

A quantidade de eventos culturais do Norte é imensa. As duas maiores festas populares do Norte são o Círio de Nazaré, em Belém (PA); e o Festival de Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no Amazonas. Outros elementos culturais da região Norte são: o carimbó, o congo ou congada, a folia de reis e a festa do divino.
A influência indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e em peixes. Outros alimentos típicos do povo nortista são: carne de sol, tucupi (caldo da mandioca cozida), tacacá (espécie de sopa quente feita com tucupi), jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro.


Festival de Parintins (AM)
Região Centro-Oeste

A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem diversificada, recebendo contribuições principalmente dos indígenas, paulistas, mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas da região: a cavalhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária regional é composta por arroz com pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, maria-isabel, empadão goiano, pamonha, angu, cural, os peixes do Pantanal - como o pintado, pacu, dourado, entre outros.

Procissão do Fogaréu
Região Sudeste

Os principais elementos da cultura regional são: festa do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas, bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, dança de velhos, batuque, samba de lenço, festa de Iemanjá, folia de reis, caiapó.
A culinária do Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se destacam a moqueca capixaba, pão de queijo, feijão-tropeiro, carne de porco, feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho, virado à paulista, cuscuz paulista, farofa, pizza, etc.

Feijoada
Região Sul

O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes portugueses, espanhóis e, principalmente, alemães e italianos. As festas típicas são: a Festa da Uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Também integram a cultura sulista: o fandango de influência portuguesa, a tirana e o anuo de origem espanhola, a festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a congada, o boi-de-mamão, a dança de fitas, boi na vara. Na culinária estão presentes: churrasco, chimarrão, camarão, pirão de peixe, marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho.

Oktoberfest

Mudanças e Permanências ao longo do tempo.

MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS HISTÓRICAS AO LONGO DO TEMPO


PERMANÊNCIA: Refere-se àquilo que "se mantêm" ao longo do tempo, que não "mudou", que continua existindo.
MUDANÇAS: Refere-se àquilo que é "diferente" do que existia no passado, coisas que passaram por "mudanças" e grandes "transformações".

Pensemos no exemplo da sala de aula: podemos dizer que a maneira como as salas são organizadas (alunos nas carteiras e professor na frente falando) é uma "permanência" pois isso ocorre há bastante tempo. Por outro lado, podemos dizer que a "liberdade" dos alunos é uma "ruptura" pois é algo mais recente, diferente do que acontecia, por exemplo, há 40 anos atrás.



Os alunos do 6º ano do Colégio Patronato Padre Luiz Barbosa Moreira, apresentaram um trabalho de pesquisa onde trouxeram informações sobre mudanças e permanências históricas nos seguintes temas:











TRANSPORTES: 

o grupo destacou o uso de bondes e carroças antigamente. E mais na antiguidade, destacaram a natação e a corrida como primeiras formas de deslocamento humano. Destacaram também a poluição, os engarrafamentos e a má qualidade dos transportes públicos de hoje.





ALIMENTAÇÃO: 

na alimentação, eles destacaram que na época de seus avós se priorizava mais frutas, verduras e legumes. As pessoas comiam mais cuscuz, carne, sucos naturais. Hoje em dia, segundo a equipe, a alimentação é rica em gordura e açúcares o que prejudica a saúde a médio e longo prazo. Uma aluna comentou que sua avó desconhece nomes de alguns alimentos da atualidade ,como por exemplo, BROWNIE. 







MEIOS 

DE COMUNICAÇÃO: o grupo comentou sobre o uso de cartas e telegramas como únicos meios de comunicação a distância durante muito tempo. Enfatizaram a facilidade que temos hoje em dia de nos comunicar com outras pessoas por meio da internet, principalmente pelo uso de telefones celulares.






ROUPAS: com relação a moda, a equipe pesquisou a forma de se vestir de homens e mulheres desde o século XIX até os dias atuais. Chegaram a conclusão de que antes as pessoas andavam mais cobertas e hoje em dia andamos mais a vontade. Observaram também, que dependendo do lugar onde as pessoas vivem, quente ou frio, o modo de se vestir varia, tendo em vista que lugares frios requerem mais agasalhos e lugares quentes necessitam de tecidos mais leves. 




A turma relatou que o trabalho de pesquisa foi bastante proveitoso tendo em vista que puderam aprender além do conteúdo estudado , outras coisas, como:
  • trabalhar em equipe;
  • fazer pesquisa;
  • usar o talento; 
  • organização;
  • usar o tempo de maneira proveitosa;
  • compartilhar seus conhecimentos com os colegas;
  • mostrar que o aluno também pode ensinar;
  • exercitar a oralidade ;
  • promover o respeito pelo colega;
  • falar em público, entre outros benefícios.

CURIOSIDADE

Uma aluna trouxe um monóculo para mostrar a turma. Segundo ela, o monóculo pertence a seu pai e nele podemos ver uma foto dele quando criança.
O monóculo passou a ser utilizado na década de 1920. Até a década de 1970 ele foi bastante utilizado, porém nos anos 80 perdeu sua força e quase desapareceu. Hoje em dia as pessoas que ainda têm um monóculo em casa, possuem uma relíquia, tendo em vista que são raros. 



CONCLUSÃO


Estudantes precisam muito mais de conhecimento do que de informação. A informação está disponível gratuitamente para qualquer pessoa com acesso à Internet. Assim, um trabalho de pesquisa em que o aluno estuda e apresenta o que aprendeu a seus colegas vale muito mais , do ponto de vista do aprendizado, do que um trabalho escrito que pode ser feito com uma simples busca no Google. Esse tipo de atividade faz parte das competências educacionais do século XXI. 

CADEIA ALIMENTAR

A cadeia alimentar, também chamada de cadeia trófica, pode ser definida como uma sequência linear da transferência de matéria e energia em um ecossistema, na qual é possível observar uma sequência de organismos servindo de alimento para outros. Essa transferência sempre se inicia por um produtor e finaliza-se em um decompositor, sendo essa transferência unidirecional.
A seguir, vamos descobrir mais sobre a cadeia alimentar, conheceremos seus componentes, exemplos, entenderemos como a extinção pode afetá-la e por que ela não é a melhor forma de representar as relações de alimentação em um ecossistema.

Componentes da cadeia alimentar

As cadeias alimentares são compostas por organismos que podem ser enquadrados dentro de três categorias:
Produtores: Organismos capazes de produzir seu alimento, ou seja, seres autotróficos. Eles são sempre encontrados no início da cadeia trófica e, normalmente, são representados por organismos fotossintetizantes, como as plantas e as algas.
Consumidores: Organismos que necessitam alimentar-se de outros organismos, ou seja, seres heterotróficos. Os consumidores podem ser classificados em consumidores primários, secundários, terciários etc. Os consumidores primários são aqueles que se alimentam de produtores, enquanto os secundários alimentam-se dos primários, os terciários alimentam-se dos secundários e assim por diante.
Decompositores: Organismos que realizam decomposição, processo em que esses seres retiram da matéria orgânica morta a energia necessária para sua sobrevivência e devolvem importantes substâncias para o meio. Como exemplo de organismos decompositores podemos citar os fungos e as bactérias. É importante destacar que os organismos decompositores atuam em todos os seres vivos da cadeia e, por isso, muitas vezes não são representados na cadeia alimentar.
A cadeia alimentar inicia-se com um produtor e finaliza-se com o decompositor, que nem sempre é representado.
A cadeia alimentar inicia-se com um produtor e finaliza-se com o decompositor, que nem sempre é representado.
Percebemos, portanto, que cada um dos componentes das cadeias alimentares caracterizam-se por terem organismos com necessidades alimentares em comum. Os produtores de um ecossistema, por exemplo, destacam-se por serem autotróficos, enquanto todos os consumidores primários caracterizam-se por alimentarem-se dos produtores. A cada grupo de organismos que apresentam essas necessidades semelhantes damos o nome de nível trófico.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

USO DO MAS, MAIS E MÁS

Como vão, meu amados?? espero que bem...
Vamos intensificar os conhecimentos revisando o uso das palavras: más... mas ...e mais!


Quando usar o “mas”


O “mas” é definido como uma conjunção adversativa, ou seja, representa ideias contrárias.
O uso dessa palavra em uma frase é correto quando o interlocutor quer dizer algo oposto.
Por exemplo:


  • – O atleta se esforçou muito, mas não conseguiu vencer a competição.

  •  – Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora.


Se houver dúvidas quanto ao emprego do “mas”, a dica é substituir a palavra pelas expressões “no entanto”, “entretanto”, “todavia”, “contudo”, que têm o mesmo sentido.


Como na frase:


  • – Saiu cedo, mas não conseguiu chegar na hora.

  •  – Saiu cedo, no entanto, não conseguiu chegar na hora.

 

O uso correto do “mais”

O “mais” é um advérbio de intensidade, quer dizer, uma expressão com significado de aumento, grandeza, superioridade e até de comparação.


É diferente do “mas” que, vale lembrar, é uma conjunção adversativa.


Exemplos:


  • – Você quer a batata com mais sal?

  •  – Os empresários estão cada vez mais ricos.

  •  – Todos precisam de mais amor.

  •  – É mais difícil fazer do que criticar.


Na dúvida, o ideal é trocar o “mais” pela palavra “menos” (nunca use “menas”! É errado.). Se o sentido da frase for o contrário de intensidade, então o uso da expressão está correto.

Agora, o “más”

 

 

Essa palavra é o plural do adjetivo feminino “má”, que qualifica uma pessoa ou coisa quando ela não é boa.


Portanto, para verificar se a frase ficou correta com o emprego do “más”, basta substituir por “boas”, como nos exemplos a seguir:


  • – Ele esteva com más (boas) intenções.

  • – As más (boas) companhias não valem a pena.

  • – Elas sempre foram más (boas).


É bem diferente do “mas”, embora tenha o mesmo som.

então...
bons estudos!!! beijos da tia Vivi
 

TERMINAÇÃO RAM E RÃO

Olá alunos.... trago pra vocês mais umas informações sobre o tema de terminações em Ram e rão das palavras...

Terminações “-ram” e “-rão” , apesar de apresentarem características semelhantes, divergem-se quanto às circunstâncias de uso.
Imagine que você estivesse contando uma história sugerida pela sua professora e, bem no meio da história, surgisse uma dúvida:

“Terminaram ou terminarão”, “gritaram ou gritarão”?

Caso isso de fato já tenha ocorrido, não se preocupe, pois faz parte das muitas dúvidas e dos muitos “enganos” que às vezes cometemos quando estamos redigindo um texto. O que não é aconselhável é deixar que essas dúvidas permaneçam para sempre, não é verdade?

Pois bem, um dos aspectos que devemos ter em mente é o fato de reconhecermos que essas terminações se referem às várias formas verbais que conhecemos, e o outro aspecto é que elas se mostram muito semelhantes quando pronunciadas. Talvez esses sejam os motivos para tantas confusões!!!

Dessa forma, de modo a evitarmos que isso aconteça, iremos analisar as duas terminações em todos os seus aspectos, observe:

Os alunos entraram agora.

Os alunos entrarão agora.





Como você pôde perceber, ambas as terminações somente apresentam semelhanças no que se refere à pessoa verbal – representando a 3ª pessoa –, embora saibamos que elas pertencem a tempos verbais distintos. Entretanto, em outros aspectos, identificados na tabela acima, elas se diferenciam. E são exatamente essas diferenças que devemos ter em mente no momento de usar tais construções, optando sempre pelo modo correto.

Vamos treinar????